O que são os Orixás?
Os orixás são entidades africanas que representam as forças da natureza. São o canal de ligação do Deus único até os seres humanos.
Não são espíritos humanos como os exús e caboclos, mas sim, a mais forte vibração de amor e forças existentes na natureza.
Embora os orixás não viveram na terra como seres humanos, suas lendas miológicas exprimem uma visão de que foram pessoas humanas, mas não devemos interpretar por este lado, e sim compreender a essência do sentido ambivalente da lenda para que se possa entender vários segredos e fundamentos da religião. Os doze Orixás são estes, na respectiva ordem:
Bará, Ogum, Yansã, Xangô, Odé/Otim, Ibeji, Ossanha, Obá, Xapanã, Oxum, Yemanjá e Oxalá.
( Fonte: Entidades - Zeno Cézar da Silva - ed. Traço Diferencial )
domingo, 17 de agosto de 2008
Lenda de Yansã - Oyá
Yansã - Oyá
Dona do Teto
Oyá é a entidade dos ventos, das tempestades e do rio Níger que em Iorubá chama-se Odo-Oyá. Foi a primeira mulher de
Xangô e tinha um temperamento forte, ardente e impetuoso. Conta a lenda que Xangô enviou-a a uma missão na terra dos
baribas, a fim de buscar um preparado, que uma vez ingerido,
lhe permitia lançar fogo e chamas pela boca e pelo nariz. Oyá
desobedecendo às intruções do esposo experimentou esse pre-
parado tornando-se capaz de também cuspir fogo, para grande
desgosto de Xangô, que desejava guardar só pra si este terrível
poder. Oyá foi no entanto a única mulher de Xangô, que no final
de seu reinado segui-o na sua fuga pra Tapá. E quando Xangô
recolheu-se para debaixo da terra, em Kossô, ela fez o mesmo
em Irá. Antes de se tornar mulher de Xangô, Oyá tinha vivido
com Ogum. A aparência do Deus do ferro e dos ferreiros causou-lhe menos efeito que a elegância, o garbo e o brilho do Deus do trovão. Ela fugiu com Xangô, e Ogum enfurecido, resolveu enfrentar seu rival; mas este último foi à procura de Olodumaré, o Deus supremo, para
lhe confessar que havia ofendido Ogum. Olodumaré interveio junto ao amante traído e recomen-
dou que perdoasse a afronta. E explicou: - Você Ogum, é mais velho que Xangô! Se, como mais velho deseja preservar sua dignidade aos olhos de Xangô e aos outros orixás, você não deve se aborrecer nem brigar: deve renunciar a Oyá sem recriminações! Mas Ogum, não foi sensível à
este apelo, lançou à perseguição dos fugitivos, e trocou golpes de varas mágicas com a mulher infiel, que foi então, dividida em nove partes. Este número nove, ligado a Oyá, está na origem de
seu nome Yansã.
Eparrêi Oyá!
Dona do Teto
Oyá é a entidade dos ventos, das tempestades e do rio Níger que em Iorubá chama-se Odo-Oyá. Foi a primeira mulher de
Xangô e tinha um temperamento forte, ardente e impetuoso. Conta a lenda que Xangô enviou-a a uma missão na terra dos
baribas, a fim de buscar um preparado, que uma vez ingerido,
lhe permitia lançar fogo e chamas pela boca e pelo nariz. Oyá
desobedecendo às intruções do esposo experimentou esse pre-
parado tornando-se capaz de também cuspir fogo, para grande
desgosto de Xangô, que desejava guardar só pra si este terrível
poder. Oyá foi no entanto a única mulher de Xangô, que no final
de seu reinado segui-o na sua fuga pra Tapá. E quando Xangô
recolheu-se para debaixo da terra, em Kossô, ela fez o mesmo
em Irá. Antes de se tornar mulher de Xangô, Oyá tinha vivido
com Ogum. A aparência do Deus do ferro e dos ferreiros causou-lhe menos efeito que a elegância, o garbo e o brilho do Deus do trovão. Ela fugiu com Xangô, e Ogum enfurecido, resolveu enfrentar seu rival; mas este último foi à procura de Olodumaré, o Deus supremo, para
lhe confessar que havia ofendido Ogum. Olodumaré interveio junto ao amante traído e recomen-
dou que perdoasse a afronta. E explicou: - Você Ogum, é mais velho que Xangô! Se, como mais velho deseja preservar sua dignidade aos olhos de Xangô e aos outros orixás, você não deve se aborrecer nem brigar: deve renunciar a Oyá sem recriminações! Mas Ogum, não foi sensível à
este apelo, lançou à perseguição dos fugitivos, e trocou golpes de varas mágicas com a mulher infiel, que foi então, dividida em nove partes. Este número nove, ligado a Oyá, está na origem de
seu nome Yansã.
Eparrêi Oyá!
Lenda de Yansã - Oyá
sábado, 29 de março de 2008
Prece Aos Orixás
Tudo o que eu quero!!!
...Ter a longevidade das palavras de Oxalá.
... Ser livre como o vento de Iansã.
... Ser justo como o machado de Xanhô.
... Ser forte como a espada de Ogum.
... Ser firme como o arco e reto como as flechas de Oxossi.
... Ser mágico como as forças de Obaluaê.
... Ser infinito como a sabedoria de Nana.
... Ter a doçura das águas de Oxum.
... E as forças dos mares de Yemanjá.
... Ter a alegria do gargalhas dos Exus.
... E a boa esperteza do Malandro Zé Pilintra.
... Ser humilde e paciente como meus Perto Velhos.
... Carregar a lealdade dos amigos Caboclos.
... Ter o equilíbrio dos Marujos.
... A fé na reza dos Boiadeiros.
... E o amor ao mundo dos amigos Ciganos.
... E um dia merecer a doçura de meus Erês.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Direcionamento
O direcionamento é uma das qualidades de Deus, presente e ativo em tudo o que Ele gera e cria, tanto animado quanto inanimado. Mãe Yansã é em si mesma esta qualidade do Divino Criador, ela é o próprio sentido de direção da Lei. É a aplicadora da Lei, e ordenadora dos seres emocionados, esgotando seus desequilíbrios e vícios,direcionando-os e abrindo-lhes novos campos, por onde evoluirão de forma menos emocional. Mãe Yansã é extremamente ativa, é movimentadora e aplicadora da Lei nos campos da justiça. Assim que o ser é purificado de seus vícios, Yansã entra em sua vida redirecionando-o e conduzindo-o à um outro campo, no qual retomará sua evolução. Mãe Yansã é a Divindade da Lei cuja natureza é eólica, daí ser chamada de Senhora dos Ventos e das Tempestades. Ela é o vendaval que desaba e a ventania que faz tudo balançar.Ela é o ar que areja nosso emocional e nos proporciona um novo sentido da vida,e uma nova direção ou meio de vida, renovando a fé na mente e no coração dos seres. A esta mãe Divina, podemos pedir nosso encaminhamento correto no encontro de novos empreendimentos, conhecimentos, religião, processos, novas condições de vida, nos vários campos. Que nossa Mãe Yansã sempre nos proporcione a correta adaptação aos meios onde vivermos. Eparrêi Yansã!
Culto Religioso à Yansã - Manual Doutrinário, Ritualístico e Comportamental Umbandista.
Coordenação: Lurdes de campos Vieira
Supervisão: Rubens Saraceni
Ed. Madras
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